quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Enquanto as paredes se aproximam
E as cores se tornam pretas
E meus olhos vao caindo rapido e profundo adentro de mim
E eu sigo os trilhos que me levam para baixo
E eu nunca seguirei o que é certo
E eles se perguntam as vezes quando veem toda a
Tristeza e a dor que a verdade trás à luz

Pois nao consigo ver razão alguma
O que é cego não consegue ver
Pois eu quero o que dá prazer
Tudo que pego deveria ser livre
O que eu furtaria dos inocentes
O que eu roubaria do útero

Se eu chorasse um rio de todas minhas confissões
Me afogaria em meu raso arrependimento?

Enquanto as paredes se aproximam
E as cores se tornam pretas
E a noite está caindo rapido e profundo adentro do mar^
E na escuridão tudo que posso ver
Os assustados e os fracos
Sao forçados a se agarrarem a erros que eles sequer conhecem
Na misericordia sao o pico

Nenhum comentário:

Postar um comentário